6 de janeiro de 2011

POWER BALANCE ADMITE QUE NÃO FUNCIONA

Elas chegaram a pouco tempo no Brasil, aliás são novas no mundo inteiro, e já causam rebuliço.


As pulseiras “Power Balance” criadas na Austrália prometem equilíbrio e elasticidade a quem usa. São simples pulseiras de silicone que possuem um holograma, que segundo os fabricantes, é o responsável pela energia que fornece.
Esportistas como Shaquille O’Neal, o surfista Mineirinho e o piloto de F1 Rubens Barrichello receberam a “Power Balance” de presente para experimenta-la e aprovaram. Passaram a fazer o comercial da marca com depoimentos como este do Rubinho: "É impressionante como me sinto melhor, mais forte e muito mais flexível quando me exercito. Eu senti a diferença principalmente na pista.", Rubens afirma que a primeira corrida que venceu em 2010 foi a primeira que ele usou a pulseira.

Cristiano Ronaldo em foto para o site oficial da pulseira em Portugal

Com tamanha publicidade a pulseira caiu no gosto de atletas profissionais (como Cristiano Ronaldo e Neymar), amadores, recreativos e pessoas que nem fazem exercício. A grande parte afirma que está satisfeita com a “Power Balance”.

Neymar com sua Power Balance verde

Quando a pulseirinha chegou ao Brasil e virou moda uma rede de TV levou um exemplar para um professor de física da USP que testou em laboratório o holograma. Ele afirmou que não há nada ali que interfira no equilíbrio do corpo humano. A pulseira é uma farsa.
Muitos médicos consultados também afirmam que a pulseira não interfere no sistema nervoso. Caso haja efeito ele é meramente psicológico e quem começar usa-la e confiar, deve continuar porque a falta dela é que vai fazer mal.
Em meio a tanta discussão a empresa fabricante publicou nota afirmando que irá parar com a publicidade visto que não há comprovação científica que a pulseira funcione, mesmo confiando em seu produto e nos testes físicos que realiza a cada venda. Os que compraram a pulseira e se sentirem enganados podem recorrer ao Código de Defesa do Consumidor e devolver o produto ao distribuidor e receber o dinheiro de volta.
PIRATARIA
Como qualquer outro produto de grande apelo popular no Brasil a Power Balance sofreu muito com a pirataria.
A pulseira é um produto caro, que custa em média R$89 e tomou conta das bancas de camelô com preços bem baixos.
O fabricante faz uma campanha em seu site oficial para conscientizar as pessoas a comprarem o produto original, que não tem efeito medicinal, mas que paga impostos.
A Power Balance é distribuída no Brasil pela On The Beach Imp. Exp. Ltda.

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